A Campanha Caixa Aberta não está mais ativa, mas conseguimos mobilizar mais de 10 mil pessoas que assinaram uma carta de pressão ao Ministério da Saúde por transparência na vacinação. Protocolamos um pedido de informação e continuaremos na luta por transparência.
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Clique nas caixas e descubra quais informações o Ministro Queiroga ainda não liberou.
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O Governo Federal elaborou o Plano Nacional de Vacinação, com orientações gerais a estados e municípios sobre os grupos prioritários. O plano já está na 5a edição e foi sendo incrementado, mas este documento ainda é incompleto e não permite responder essa pergunta. A estimativa de tempo depende da disponibilidade de vacinas e insumos para a vacinação, o que ainda não é detalhado de forma transparente pelo governo federal. A falta dessa informação pelo governo impossibilita o planejamento do seu município e atrasa a vacinação no Brasil.
Você pode conferir a distribuição de vacinas para estados e municípios nesse Painel Covid-19 -Distribuição de Vacinas.
Ao fim da página, você pode buscar pelo seu município e visualizar dados específicos sobre a distribuição da vacina.
Existe a autorização para uso emergencial e também o registro definitivo, ambos concedidos pela Anvisa. Neste Painel, você pode acompanhar o andamento das análises de cada vacina.
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O Plano Nacional de Vacinação não contém uma estimativa de quando a população que não está em um dos grupos prioritários receberá uma das vacinas. Além disso, não temos informações transparentes sobre compras de vacinas e insumos para vacinação e, por isso, não conseguimos acompanhar esse processo.
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Essa informação está disponível neste site. Ao clicar em Cronograma de Entregas e Quantidades Previstos em Contratos, vai abrir um arquivo em pdf com esses dados. O documento está desatualizado (a última versão é de 19 de março) e a assessoria do Ministério chegou a afirmar que não o divulgaria mais.
Apesar da informação estar aí, ela não é nada acessível né?
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Como o Governo Federal não trouxe detalhes dos postos de atendimento no Plano Nacional de Vacinação, procure por esses locais na página da sua Prefeitura ou da Secretaria de Saúde Municipal.
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Essa resposta deveria estar disponível no Painel Covid-19 -Distribuição de Vacinas, mas só temos informação do que já foi distribuído e não do que ainda é necessário.
No Painel Covid-19- Vacinas aplicadas, você pode encontrar seu município lá na ferramenta de busca ao fim da página. Quando você escolhe seu município, é possível ver dados sobre quantidade de pessoas vacinadas, gênero, faixa etária e grupos prioritários.
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Essa resposta deveria estar disponível no Painel Covid-19- Vacinas aplicadas de forma acessível. Há publicação de cor/raça nos microdados do Open Data Sus, mas com problemas de qualidade: 27% dos casos deixam de trazer essa informação. Em alguns estados o problema é mais grave: DF não preenche raça/cor em 42% dos casos, e RJ, em 40%.
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Povos Indígenas é um dos grupos prioritários, então deveria ser possível fazer o acompanhamento do número de indígenas vacinados. No entanto, não há qualquer informação sobre as etnias, o que seria essencial para monitorar a vacinação dessa população. Essa resposta deveria estar disponível no Painel Covid-19- Vacinas aplicadas e nos microdados do Open DataSUS, mas sequer tem sido coletada nos sistemas utilizados por estados e Ministério da Saúde. Neste relatório encontramos diversas inconsistências nessa informação.
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Neste painel é possível saber quantas seringas e agulhas foram distribuídas aos estados, mas só com essa informação não tem como saber se são suficientes. O Ministério da Saúde afirmou ter feito levantamento de estoque junto aos estados, mas nunca tornou pública essa informação.
As informações disponíveis sobre a pandemia de Covid-19 e o processo de vacinação podem ser acessadas nos diversos painéis reunidos na página LocalizaSUS.
A Fiocruz também disponibiliza essa informação no site https://bigdata-covid19.icict.fiocruz.br/
Os grupos prioritários são apresentados no Plano Nacional de Vacinação. A convocação de cada um deles acontece de maneira gradual nos estados e municípios, a partir da disponibilidade de doses.
É possível tomar qualquer vacina aprovada pela Anvisa, de acordo com a disponibilidade na unidade de saúde. Esta informação está disponível no Plano Nacional de Vacinação. Outras farmacêuticas já solicitaram autorização e aguardam análise da Anvisa. Neste Painel, você pode acompanhar o andamento das análises de cada vacina.
De acordo com O Globo, dados do Ministério da Saúde indicam que os sintomas mais comuns são dor de cabeça, febre, dor muscular, diarreia, náusea e dor localizada. Até fevereiro, quando esses dados foram atualizados, apenas 5 a cada 10 mil pessoas vacinadas tiveram alguma reação, geralmente leve.
Como indicam os especialistas, é importante continuar a usar a máscara mesmo depois de tomar a vacina, lembrando que a pessoa vacinada ainda pode transmitir a doença.
Esta informação está disponível no site da Fiocruz, assim como outros esclarecimentos sobre as vacinas.
O intervalo entre a primeira e a segunda dose depende da vacina tomada. No caso da Coronavac/Butantan o intervalo é de 2 a 4 semanas, enquanto para a Astrazeneca/Fiocruz o intervalo é de 12 semanas.
Esta informação está no Plano de Vacinação Contra a Covid-19.
O Conselho Nacional do Ministério Público criou canais para denúncias de "fura-filas" da vacinação. É possível enviar no Formulário Eletrônico no site e também mandar mensagem nas redes sociais, como Facebook e Instagram, ou ainda pelo email [email protected].
A comercialização de vacinas é totalmente ilegal no Brasil — todas as doses devem ser manejadas pelo SUS e aplicadas gratuitamente. Você pode denunciar no e-mail [email protected], criado pela Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (Senacon).
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O governo não dá essa previsão, mas seguindo o ritmo atual de vacinação, podemos ver uma estimativa de prazo nesse site. É importante ressaltar que o cálculo não considera eventual interrupção no ritmo por falta de doses ou insumos, o que poderia atrasar ainda mais esse processo.
Pode ficar tranquila(o). De acordo com a reportagem do G1, especialistas afirmam que as vacinas não alteram o seu código genético.
Caixa Aberta é uma campanha de pressão por mais informações sobre a vacinação contra a Covid-19. Queremos saber quando o Brasil será imunizado!
A Campanha é resultado da união de 7 organizações que, apoiadas por mais de 60 organizações da sociedade civil, estão lutando para que as informações sobre vacinação estejam disponíveis para todos nós.
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